CAROLINA DALL'OLIO
DO JORNAL DA TARDE
Os novatos no comércio virtual devem tomar cuidado para não estrear com o pé esquerdo. No universo eletrônico, o crédito fácil também pode se r uma armadilha.
“O parcelamento na internet é exatamente igual ao das lojas físicas. A diferença é apenas a agilidade da compra”, diz Alberto Luiz Albertin, economista e coordenador do Núcleo de Tecnologia da Informação e Comércio Eletrônico da FGV-SP.
“Justamente por ser um procedimento feito com um único clique, o financiamento parece algo muito fácil, quase automático – daí o cuidado que os consumidores devem tomar para não agir de forma impulsiva e depois acabar se complicando financeiramente.”
Hoje, boa parte das lojas virtuais oferecem parcelamento em até 12 vezes sem juros no cartão de crédito. “Porém, esse prazo de pagamento deve ficar mais curto nos próximos meses”, projeta Pedro Guasti, diretor-geral do e-bit, empresa especialziada em análises sobre o comércio eletrônico.
Para ele, o aumento da taxa básica de juros – em julho, a Selic subiu de 12,25% para 13% ao ano – vai pesar no bolso dos lojistas. “Oferecer crédito ficou mais caro. Por isso, muitos lojistas deverão encurtar os prazos ou então passar a cobrar juros por essas operações”, diz Guasti.
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