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quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Preço do cimento não cairá no curto prazo, diz sindicato do setor

LÍSIA GUSMÃO
Da Folha Online

O presidente do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento, Sérgio Maçães, disse nesta terça-feira que o preço do cimento, no curto prazo, não vai cair e que haverá produto suficiente para atender a alta demanda.

Embora o preço do cimento tenha subido 12,9% no ano, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Sérgio Maçães insistiu que o preço no Brasil é um dos mais baixos.

"O preço do cimento no Brasil é o mais baixo do Canadá ao Chile. É aproximadamente de 5% a 8% mais baixo do que há cinco anos", disse o presidente do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento após uma audiência com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Sérgio Maçães disse que atendeu a um convite do ministro Mantega, que, segundo ele, estaria preocupado com a escassez de cimento. De acordo com o empresário, a oferta de cimento está garantida, tanto para atender o setor da habitação quanto para as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

"Evidentemente ocorreu, de forma pontual, localizada, uma oferta um pouco mais apertada motivada por uma demanda que subiu repentinamente. A construção civil está subindo em percentuais elevadíssimos, o consumo de cimento batendo recordes. Então é evidente que em um primeiro momento o abastecimento fica indefinido, sacrificado", justificou Maçães.