Pesquisa aponta melhores e piores contratos do mercado e ensina o associado a se defender
Tiana Ellwanger
Do O Dia Online
Rio - A Pró Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) analisou, entre agosto e setembro de 2007, 130 contratos de planos de saúde individuais e familiares das 14 maiores operadoras do País. Para a associação, não é impossível achar boas alternativas, desde que se pague alto por isso. A instituição dividiu o desempenho das empresas por tipo de hospedagem (quarto particular ou enfermaria).
Os melhores desempenhos no Rio de Janeiro na categoria quarto particular foram Amil 60, Amil 50, Amil 20 e Unimed Beta. Os piores foram os planos Unimed Beta 50%, Delta 50%, Omega 50%, Unipart Pernonal 50% e Assim Básico com co-participação.
Na categoria enfermaria, os melhores desempenhos no Rio foram Golden Cross (Básico e Especial) e Unimed (Alfa). Os piores são Unipart Alfa 50%, Unipart Pernonal 50%, ambos Unimed, e Assim Básico com co-participação.
SERVIÇOS E DIREITOS
A análise indica a chamada “escolha certa”, que leva em conta o melhor custo-benefício, pela hospedagem pretendida. No Rio, a escolha certa na categoria quarto particular é o plano Beta, da Unimed. No quarto coletivo, só há opção para São Paulo (Básico, da Golden Cross). Para a associação, nenhum outro plano vale a pena.
A Pró-Teste lista itens a considerar ao contratar os planos e ensina a exigir direitos. Antes de assinar o contrato, é preciso checar a rede credenciada de hospitais, médicos e laboratórios, conferindo se ficam próximos à residência, e ainda o tipo de hospedagem (quarto coletivo ou individual).
Como a lista de exames e procedimentos cobertos é imposta pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), não há grandes diferenças. Quase todos cobrem o obrigatório, mudando a rede hospitalar. Unidades mais luxuosas e equipamentos de ponta encarecem. Quanto maior a rede, mais caro é o plano.
Ler contrato é fundamental. As exclusões permitidas são transplantes (exceto córnea e rim), tratamentos experimentais, de rejuvenescimento ou emagrecimento estético, remédios importados ou para tratamento domiciliar, inseminação artificial e guerras ou comoções declaradas por autoridades.
Os planos podem sofrer dois tipos de aumento: um anual e outro por mudança de faixa etária. Quanto mais velha a pessoa, mais caro o plano. Informações: http://www.proteste.org.br/map/src/457761.htm.
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