A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta sexta-feira (31), a suspensão da distribuição, comércio e uso, em todo país, de dois lotes do medicamento Raniflex (Cloridrato de Ranitidina), produzido pela Royton Química Farmacêutica, de São Paulo (SP).
Entre outras indicações terapêuticas, o medicamento é usado no tratamento de gastrite e esofagite. Os lotes 06070911 e 05090828 obtiveram resultados insatisfatórios nos ensaios de aspecto e rotulagem. Os comprimidos, originalmente brancos, apresentaram alterações na cor (variando de amarelo a marrom). Além disso, não constava, na embalagem primária do medicamento (na cartela de comprimidos, blíster), o telefone do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), exigido pela Anvisa.
Já na quinta-feira (30), a Agência determinou a proibição dos insumos biológicos Estreptoquinase e Uroquinase, fabricados pela empresa BBB Biotech GMBH, por não atender às exigências regulamentares da Agência. As irregularidades foram constatadas durante visita de técnicos da Anvisa à sede da empresa, na Alemanha. A proibição foi publicada no Diário Oficial de quinta-feira (30).
Foi determinada, ainda, a suspensão de fabricação, comércio e uso, de todos os produtos fabricados e importados pela empresa Contronic Sistemas Automáticos, de Pelotas (RS), por não possuírem registro.
Serviço
A suspensão de um ou de todos os lotes de determinado produto é definitiva e tem validade imediata, após divulgação da medida no Diário Oficial. O recolhimento (retirada do mercado) é de responsabilidade do fabricante. O usuário que já tiver adquirido algum produto dos lotes suspensos deve interromper o uso imediatamente. No caso de tratamentos que não podem ser interrompidos, o usuário deve procurar o médico para receber orientações.
Informação: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa
Dúvidas? Entre em contato conosco: consumidorcidadao@bol.com.br
Publicidade Cidadã